Mais perto do que gostaríamos, menos humano do que poderia ser!
Recentemente visitei o blog do jornalista Marcelo Tas (http://marcelotas.blog.uol.com.br/) e lá encontrei uma arte que comparava as três capas de três revistas de circulação nacional (Época, Isto é, Veja) e fazia uma crítica ao fato das capas serem praticamente iguais. As capas falavam sobre a morte por anorexia da modelo brasileira Ana Carolina Reston, com os títulos: "Por dentro da mente de uma Anoréxica"; "Moda Glamour e morte"; "A magreza que mata"; respectivamente.
A crítica no blog tinha como título: "Santa conicidência, ou santa criatividade Batman?".
Esses títulos só mostram a necessidade de vender que hoje toma conta das redações. Não estou dizendo para não fazerem as matérias relativas ao assunto, mas pelo menos que tratem de uma maneira mais humana, já que isso não afeta apenas a grandes “top models”, mas também as garotas que aspiram sê-las e isso acontece aqui perto de nós e não apenas na Europa, ou na Ásia etc.
Parece que voltamos à era medieval, onde o sacrifício de um(a) jovem é a única maneira de chamar atenção para certos problemas, com a esperança de que este não ocorra mais. E caso ele venha a acontecer de novo, que seja em um longo intervalo de tempo depois, o mais longe possível!
Este foi o meu comment no blog de Tas:
(É realmente trágico o que aconteceu com a modelo Ana Carolina Reston, assim como é trágico a falta de sensibilidade dos veículos jornalísticos em relação ao assunto, pois a muito tempo que casos como o de Ana acontecem nas passarelas e nas casas brasileiras, porém antes não era interessante divulgar, já que ninguém "importante" havia morrido. Contudo agora por uma questão de "furo" os veículos procuram esgotar o assunto pra ver quem esta mais "por dentro", se esquecendo das vítimas dessa doença. O grande problema é que alguém precisa "ser sacrificada" para que as providências sejam tomadas.)
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